tag:blogger.com,1999:blog-41134155562549650712024-03-08T04:40:42.277-03:00da natureza dos sonhosdouglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-44704493053614101732019-01-21T04:41:00.001-03:002019-01-21T04:41:34.738-03:00<span style="color: #38761d;">desamor I</span><br />
<span style="color: #38761d;"><br /></span>
<span style="color: #38761d;">vagarei madrugadas para que teus sonhos possam amanhecer </span>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-48711849845425817622010-08-07T18:00:00.003-03:002010-08-07T18:11:41.925-03:00do ensimesmar I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#999999;">vago. estou entre teus sonhos, mas não os sei. fico-me. as paisagens de mim fizeram-me estranho, e veio o adeus. meço. rodeado por esboços, calculo a solidão que me cabe. sem ti, oculto. a lucidez de nada vale. inverna. eu preciso de paz.</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-11425493735345108302010-06-30T01:21:00.004-03:002010-06-30T01:26:36.653-03:00do amor VI<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#666666;">teus pesadelos, eu os sonharia. do teu silêncio seria a pausa. em teu sorriso, o ruir da tristeza. e quando a morte a mim chegasse, teus cílios seriam meus girassóis.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-35370943803559777782010-04-08T09:01:00.002-03:002019-01-21T03:57:58.367-03:00da mentira II<div align="justify">
<span style="color: #666666; font-family: "verdana";">mentes. porque teus olhos veem traços em desequilíbrio onde antes havia chagall. porque atravessas nossos mundos sem olhar pros dois lados. porque tornei-me hábito e não me desabitas. porque não partes. nem permaneces. como se fosse possível amiudar o tempo. ficando aqui. e nunca mais estar. </span></div>
douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-16062560727787996812010-02-13T02:26:00.005-03:002010-02-13T02:36:48.060-03:00do sonhar I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;">há sonhos que já nascem ocos. costumam voltar. sem tempo certo, mas sempre voltam. algumas vezes, tem a forma de sussurros confusos, deixando a impressão de que somos arremedos de gente. noutras, recontam estórias que deveriam ter sido enterradas - é quando trazem o medo às nossas pálpebras. é quando nos fazem despertar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#ffffff;">.</span></div><div align="right"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;color:#999999;">à dani carrara</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-31064931791309739822010-01-20T15:43:00.002-03:002010-01-20T15:47:52.326-03:00da felicidade V<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#999999;">porque deixamos de ser distraídos </span><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;color:#999999;">a vida calou nossos amanhãs. estamos sós. há um desespero oco devorando quem somos. e isso deveria importar.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-33245367515891708652009-11-21T03:10:00.002-03:002009-11-21T03:17:11.260-03:00da indiferença I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#333333;">não importam teus sorrisos semanais ou minhas desculpas diárias porque estamos trancados por dentro e há muito esquecemos dos sonhos a eternidade. seguimos em frente como se nada mais importasse e que fingir estar tudo vai bem fosse um horizonte de novos amanhãs. menos insignificantes e medrosos. ou quem sabe, felizes.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-38776076609591857452009-08-02T04:50:00.004-03:002009-08-02T05:01:27.632-03:00da mentira I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#333333;">mentes. ao calar tuas inseguranças. ao supor meus assombros. ao deitar comigo sem que teus poros abram-se ao que respiro. mentes, eu sei. sobrevida? a boa e infalível mediocridade burguesa? judaico-cristã até os ossos. vejo-me diante de um espelho, dirás. refletimo-nos, digo. distorcidos em nossa solidão mesquinha. reptílica. temos casca. frios e abortados de todo sentir. esmolarei sonhos de quem não sabe sonhar. assim, só a queda importará. [e eu te enraizei voo]</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-6476018537933464292009-07-15T02:49:00.005-03:002009-07-15T03:40:15.162-03:00da morte I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;">por que chegas, se o que dizes ao partir é pouco? de ti nada quero porque não calas meus temores. há pouco perdi um amigo. houve lágrimas. atardecia e o sol relutava em fazer-se poente, como se soubesse que sentirás falta de estrelas cadentes. veja, fazia tempos que os irmãos não se abraçavam. você diria que a tristeza não une. apenas recoloca pedaços, cuidadosamente. já perto do adeus, um vazio circundado pela necessidade de crer em algo além da carne foi-nos empurrado goela abaixo. amargo. improvável. houve desespero. amanhecerá outra vez. aos que ficam. </span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-38559127582271848872009-06-28T16:15:00.002-03:002009-06-28T19:36:32.619-03:00da amargura V<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;">agrupar as horas. categorizá-las racionalmente até que o próximo instante faça sentido. parar frente às memórias como se fosse possível arrancar do tempo o avesso da solidão. e em silêncio, olhos vagos, crer nisso a que chamamos amor.</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-9182045265737740032009-06-02T22:17:00.002-03:002009-06-02T22:20:13.821-03:00da felicidade IV<span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#999999;">tropeçamos, sempre. a queda deveria bastar.</span>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-82976796860049609612009-05-01T01:56:00.002-03:002009-05-01T02:09:46.149-03:00da felicidade III<div align="justify"> <span style="font-family:verdana;color:#666666;"> e se fosse amor, mesmo assim acabaria. porque somos ar antes de chão. porque pontuamos virtudes, e não desatinos. míseros, excede-nos o rito quando seríamos carne. atados ao verbo, temos a felicidade em nossas mãos.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-33646731440000758652009-03-16T01:32:00.004-03:002009-05-01T01:56:15.968-03:00da felicidade II<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;">a normalidade preenche o vazio, escondendo-nos daquilo que invariavelmente somos – foi o que ela disse. não existia mais juventude em nossos olhos, demorei a perceber. ao amanhecer, assombrávamos um ao outro trocando memórias de lugar. há espelhos no rosto dos que lá fora sorriem. distantes, buscamos luz na cegueira do que chamamos amor.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-63610814888200922532009-03-04T02:37:00.002-03:002009-03-04T02:44:47.331-03:00da amargura IV<div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>quando só o que te pertence </strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>é a incorreção da madrugada </strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>a se arrastar ruas afora ...</strong></span></div><div align="right"><strong><span style="font-family:Verdana;color:#ffffff;">.</span></strong></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>um mero sinal de ternura </strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>e já acreditas que o amanhecer </strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>adormecerá a dor</strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>o desespero</strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><strong>a solidão.</strong></span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-70515902866706549782009-02-18T02:32:00.002-03:002009-02-18T02:39:29.663-03:00do silêncio I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;">[madrugada] calculo as horas e mesmo assim o tempo esquece seu único fim – deixar-nos passar. estanco a pele aflorada. cuidadosamente, cicatrizo a lucidez. meu sofrer é uma recusa irreparável. </span></div><span style="font-family:verdana;color:#666666;"></span><br /><div align="right"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#666666;">à carol b.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-8784207125265729892009-02-06T12:46:00.006-03:002009-02-06T22:54:46.592-03:00da felicidade I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;">a permanência da solidão. no fim, eis o que resta. amor? é desespero. felicidade? passa, sempre passa. mas a dor, a dor é mais profunda e sabe como enraizar os dedos em nossos ossos. mais profundo que a dor, o silêncio. faz-nos surdos, cicatrizes somos. o adeus, é do silêncio promessa atirada ao ar. e só. a permanência da solidão. enfim, eis o que me resta.</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-36593392830020194102009-01-26T03:37:00.005-03:002009-01-26T04:04:35.799-03:00da esperança III<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#666666;">por onde ficamos nesse tempo estreito perdido entre aquilo que somos e o que poderíamos ser? vejo nossa casa daqui do mundo que invento ela, tem as janelas num leve tom de azul como um dia sorrimos eu molho a grama do jardim tu estás a brincar com nosso filho e mais tarde sentaremos à mesa, os três. meu rosto envelhecerá primeiro que o teu, vê? não consegui te convencer por isso não temos um beagle, disso não gosto. as madrugadas minhas continuam mergulhadas em livros discos e poesia, reclamas. ainda contamos estrelas cadentes mas há meses não aparece um arco-íris. será que deus esqueceu de sonhar? amanhece, o sol no meu rosto avisa que a manhã será azulada mas eu queria mesmo é que tudo fosse real e eu não tivesse desistido de sonhar.</span> </span></div><div align="justify"></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-71016409453411089602009-01-20T18:35:00.004-03:002009-01-21T00:50:58.906-03:00da amargura III<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;">não estavas. aliás, foi melhor não estares. por acaso lembrarias dos cacos de sonhos que um dia eu soube colar? não. há pressa demais na palma das tuas mãos, eis o destino que escolheste. é claro, eu também estou surpreso, jurei não voltar. mas vida gotejava diante dos meus olhos num fluxo desproporcional a precocidade da demência que me furta momentos de paz. estou inquieto. por isso, aqui. estou só. quisera você, conosco.</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-59240376452390396082009-01-14T03:45:00.003-03:002009-01-21T00:48:58.228-03:00do amor V<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;"><strong>é tempo de recolher o que foi deixado para trás acreditando desesperadamente que a vida não cobrará o preço devido por termos sido absurdamente felizes e alimentados pela fome de tudo.</strong></span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-77002027733217620702009-01-04T05:34:00.006-03:002009-01-21T00:49:10.544-03:00do amor IV<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;">acabamos sós. nenhum amor será suficiente pra nos livrar disso ou mesmo aliviar o peso o vazio a angústia que chega com o fim. acabaremos todos. acovardados. conformados. esperançosos. corpos espalhados por um deserto inominável, lugar onde não faz frio nem calor. chegaremos sem saber como e sem deixar pistas. sozinhos. em algum canto no qual ninguém nos achará. sós. receio que seja isso. nada além disso.</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-74964492357307819622008-12-03T15:31:00.003-03:002008-12-05T16:03:56.260-03:00DA ESPERANÇA II<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><span style="color:#cccccc;">voltarás, eu sei. porque essas paredes estão vazias demais, brancas demais, mudas demais e as fotografias espalhadas sobre a cama não minimizam a soilidão engasgada no meu peito,nem mesmo reconhecem-me como o homem que as vê e que nelas figura,ao teu lado,acolhido por paisagens outrora tenras, mas que agora secretam distância e indiferença,erguendo progressivamente um refúgio árido e perturbador.porque voltarás, eu sei, esperanço girassóis e estrelas do mar.</span> </span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-28995129718747165742008-11-02T03:58:00.006-03:002008-11-02T04:29:29.519-03:00DO AMOR III<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;">amor talvez seja vestígio. rua estreita que vai dar em lugar nenhum. quem sabe, amor seja destino. gramática imprecisa a inventar-nos memória. amor e mais nada? amor, acima de tudo? ontem, fomos sussuro. hoje, já não recordo o próximo grito. finda a noite e cá estou, esvaziando as pálpebras daquilo que não compreendo, matéria feita de sonhos. descobre-se o dia e lá estaremos, atados àquilo que fica, esta permanência muda a nos assombrar. </span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-14239634417726742512008-08-24T04:32:00.003-03:002008-08-24T04:38:48.805-03:00DA AMARGURA II<div align="left"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;">mantei-vos firmes</span></div><div align="left"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;">e tudo dará certo</span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;"><span style="color:#ffffff;">>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>></span><br />delimitando com precisão</span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;">a dor estanca<br /><span style="color:#ffffff;">>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>></span></span></div><span style="font-family:verdana;color:#ffffff;">>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>></span><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#c0c0c0;">agarrai-vos portanto ao que foi prometido observando o tempo escasso dessa vida poente passar pelos ossos da velhice ruidosamente escrita em meio ao abandono dos vossos filhos que agora só aparecem no dia de natal trazendo sorrisos embrulhados para presente tão estéreis quanto a vida que os pariu porque somos todos um estúpido amontoado de fé medo arrogância mentiras desculpas rancores tropeços e desilusões</span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-40269689794476479912008-07-30T02:53:00.004-03:002008-07-30T03:10:39.204-03:00DA AMARGURA I<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;">estás aqui outra vez. procuras em vão por quem não volta. deixou tudo pra trás, sem um adeus, um abraço, um olhar. tens fotos, muitas fotos; e nelas há traços, vê? o rosto, as mãos, os cabelos abaixo dos ombros. aquela tarde, pouco antes do céu estrelar, só nós dois dentro do mundo, pequenino mundo feito de nós. tens vídeos, uma dúzia deles; e lá estão as vozes, os gestos, tantos sorrisos, sorrisos que deveriam estar aqui. e não estão. por isso tanto amarguras? mas não é tolice crer num amor infindo?amor infindo... quem aposta numa felicidade que se sustenta, perde. perde, eu disse. quem apostaria no amor?amor, eu disse. quem vai apostar? por isso, abre a gaveta da escrivaninha e pega o caderno. escreve. finge. e descrê. porque a crença emburrece. e é tempo de sangrar. </span></div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4113415556254965071.post-33956345465942469172008-05-02T15:27:00.003-03:002008-05-02T15:49:45.980-03:00DO AMOR II<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#999999;">há silêncio aqui. respiro o teu ar, ausente. tateio o teu corpo, fantasma. sorrio às memórias, baldias. soletro o meu nome, fracasso. o corpo rígido, escorado na parede próxima à janela, ritualiza um vai e vem sem sentido. sou um grito oco nas entranhas dessa paisagem. reduzido ao que sobrou, o amor descobre seu preço.</span> </div>douglas D.http://www.blogger.com/profile/12627285372394349021noreply@blogger.com5