domingo, 13 de abril de 2008

DA ESPERANÇA I

esperança. você convive com sorrisos ao seu redor. pessoas que mal sabem onde repousar seus ossos, sorriem, carregando consigo inserções dum amor barato, doente e contido. medem o que chamam verdade pela moral que lhes escorre boca afora, pegajosa, límpida, avessa ao que escapa aos seus olhos grávidos de rancor. aglomeram-se em suas vidas mesquinhas, multidão desejosa de nada. medrosos, respiram somente o ar que cabe em suas narinas. sonham com a redenção. esperançam.

Um comentário:

Anônimo disse...

Douglas!

Primeira vez aqui: gostei.

Abraços,

*CC*