segunda-feira, 16 de março de 2009

da felicidade II

a normalidade preenche o vazio, escondendo-nos daquilo que invariavelmente somos – foi o que ela disse. não existia mais juventude em nossos olhos, demorei a perceber. ao amanhecer, assombrávamos um ao outro trocando memórias de lugar. há espelhos no rosto dos que lá fora sorriem. distantes, buscamos luz na cegueira do que chamamos amor.

Um comentário:

mariab disse...

a normalidade é uma segurança. mas não é forçosamente o que procuramos. beijos