sexta-feira, 2 de maio de 2008

DO AMOR II

há silêncio aqui. respiro o teu ar, ausente. tateio o teu corpo, fantasma. sorrio às memórias, baldias. soletro o meu nome, fracasso. o corpo rígido, escorado na parede próxima à janela, ritualiza um vai e vem sem sentido. sou um grito oco nas entranhas dessa paisagem. reduzido ao que sobrou, o amor descobre seu preço.

5 comentários:

andorinha disse...

após a solidão, apenas o silêncio. o preço que o amor cobra.

leila saads disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
leila saads disse...

Amor e fênix
Mais tarde renasce...

(Isso dá poema).

Ana M disse...

o amor também cansa.

teu msn não é douglasdc_dias@hot? te adicionei na minha lista faz um tempo. meu nome lá é marie, apelido velho. nunca te encontro online. deve ser das noites vc. tenho sido dos dias eu.

bisou

Cláudio B. Carlos disse...

Muito bom!

*CC*