quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

DA ESPERANÇA II

voltarás, eu sei. porque essas paredes estão vazias demais, brancas demais, mudas demais e as fotografias espalhadas sobre a cama não minimizam a soilidão engasgada no meu peito,nem mesmo reconhecem-me como o homem que as vê e que nelas figura,ao teu lado,acolhido por paisagens outrora tenras, mas que agora secretam distância e indiferença,erguendo progressivamente um refúgio árido e perturbador.porque voltarás, eu sei, esperanço girassóis e estrelas do mar.

Um comentário:

Theo G. Alves disse...

às vezes a vida é miúda demais... mas às vezes apenas...

abraço