mentes. porque teus olhos veem traços em desequilíbrio onde antes havia chagall. porque atravessas nossos mundos sem olhar pros dois lados. porque tornei-me hábito e não me desabitas. porque não partes. nem permaneces. como se fosse possível amiudar o tempo. ficando aqui. e nunca mais estar.
2 comentários:
continuo. porque meu abismo é tão profundo que não consigo ver o fim. e não quero cair até sumir o som; por isso paro. paro enquanto ainda posso distinguir entre as sombras todas as imagens do que existiu:
úm céu inteiro a colorir o horizonte.
e suspirar em desequilíbrio porque na corda bamba. mas fechar os olhos para atravessá-la. enlouquecer o tempo dando mil cordas nos velhos cucos,
e segurar tua mão pra nos fazer pintura,
e voar.
Belíssimo diálogo, para ser escrito, doloroso ao ser vivido.
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